Munidos de mangueiras ou com ramos nas mãos, os habitantes de Alvre enfrentam as chamas como podem, porque "os bombeiros não chegam para tudo".
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Com fogo durante toda a tarde de quarta-feira, todas as mãos são poucas para fazer frente às chamas que amedrontam aquela aldeia de Aguiar de Sousa, em Paredes, onde cada minuto é vivido com o coração nas mãos.
"Com tratores, mangueiras e a rezar", um grupo de moradores consegue conter as labaredas que ameaçam barracões de madeira onde David Alves armazena a maquinaria que o ajuda na lida da terra. "Os tratores são a única salvação", diz o proprietário, a respirar de alívio por entre o fumo e as cinzas do incêndio que acabara de consumir a terra seca perto da Rua das Cavadinhas, onde João Paulo Costa temia pela casa, sobre a qual já deitara água, por precaução.