Um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica foi deslocado, na tarde desta sexta-feira, para a localidade de Ermida, em Terras de Bouro, por engano. Segundo os serviços de Proteção Civil de Braga, não era um doente, mas uma ambulância em serviço com um doente no seu interior que estava "mal", pois não conseguia subir a encosta de um monte e, por isso, necessitava de um reboque.
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Durante a tarde desta sexta-feira, um homem que cortava árvores num monte em Ermida, Terras de Bouro, acabou por ser atingido por uma pedra que, devido à humidade do terreno, resvalou pelo piso íngreme, atingindo-o.
Uma ambulância da Cruz Vermelha foi chamada ao local, onde a equipa médica de socorro lhe prestou os cuidados necessários e estabilizou a condição de saúde do homem.
Contudo, porque necessitava de receber tratamento hospitalar, a equipa da Cruz Vermelha meteu-se a caminho. Só que, devido à inclinação do terreno e ao facto de o piso estar molhado, a ambulância "patinava", acabando por ficar retida no local.
E foi durante o pedido de ajuda que o mal-entendido se gerou. Assim, em vez de um reboque, acabou sendo deslocado para o local um helicóptero com uma equipa médica.
Apesar da situação do doente estar estável, a segunda equipa aproveitou para reconfirmar o diagnóstico feito, enquanto se aguardava a chegada do reboque.
Outra versão
Entretanto, numa outra versão dos acontecimentos, o comandante em permanência às operações do Comando Nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil, José Guilherme, em contacto com o JN, esclareceu que "o helicóptero foi ativado pelo CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) do Porto para resgatar uma vítima, que estava numa ravina de difícil acesso, com traumatismo craniano". Segundo referiu, desconhecia que existia uma ambulancia já no local.