Um homem de 55 anos morreu, este domingo de manhã, durante um passeio de balão de ar quente no Alentejo. Caso na alçada da Polícia Judiciária.
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As circunstâncias da morte de um homem de 55 anos, este domingo de manhã na barragem do Alqueva, na zona da Aldeia da Luz, não estão a ser fáceis de descortinar. O que é certo é que a vítima participava num passeio de balão de ar quente e que depois foi encontrada sem vida numa zona do imenso espelho de água da barragem do Alqueva.
Segundo o comandante dos Bombeiros de Mourão, Fábio Quintas, os voluntários receberam um alerta, às 10.19 horas deste domingo, para "uma vítima caída de um balão de ar quente". O corpo "estava a boiar a cerca de 200 metros da margem" quando o aviso chegou ao quartel.
Os Bombeiros de Mourão mobilizaram uma ambulância e uma embarcação e uma viatura de apoio, mas quando chegaram ao local o corpo "já estava na margem", sem que se saiba como foi lá parar. Segundo os bombeiros, "a GNR não deixou mexer no corpo" da vítima, que estaria em paragem cardiorrespiratória, e foi chamado o INEM, cujo médico declarou o óbito no local.
Segundo Fábio Quinta, foi a empresa organizadora do passeio a contactar os serviços de emergência, através do INEM, que contactou os Bombeiros de Mourão. "Segundo o alerta, uma pessoa tinha caído de um balão", disse, surpreendido, também, por estar a ouvir relatos diferentes daquele que lhe chegou através dos canais de socorro.
Citada pelo jornal "Público", a GNR de Évora revela uma história diferente do incidente. Segundo a Guarda, o homem, terá pedido para interromper a viagem quando já se encontrava no ar. O balonista terá acedido ao pedido e deixou que a vítima saísse do balão, antes de retomar o voo, contactando a equipa de terra.
Uma versão corroborada ao JN por outra fonte, segundo a qual a vítima terá tido um ataque de pânico, quando sobrevoava a zona de Mourão. Quando a equipa de apoio da empresa do balão chegou ao local, terá encontrado o homem sem vida dentro de água, o que coincide com a versão do que foi relatado aos bombeiros sobre a posição do corpo, na altura do alerta.
Contactado pelo JN, o Comando Territorial da GNR de Évora limitou-se a informar que o caso estava agora nas mãos da Polícia Judiciária e que não tinham informações para dar. Também não quis esclarecer por que motivo a Guarda não terá deixado os bombeiros tocar no corpo da vítima.