Homem que morreu atropelado por ambulância apanhava pontas de cigarros junto ao hospital
O homem que morreu na sexta-feira na Figueira da Foz após ter sido atropelado na madrugada do mesmo dia, quando estava caído junto ao hospital da cidade, era um indigente que regularmente se deslocava até à zona de entrada da Urgência para apanhar "piriscas" deixadas pelos funcionários e utentes do hospital num local onde os fumadores deixam as pontas dos cigarros, apurou este sábado o JN.
Corpo do artigo
Ainda segundo a mesma fonte, a vítima, residente na zona do hospital, na Gala, estava muitas vezes alcoolizada e, por isso, adormecia onde calhasse.
Na madrugada de sexta-feira estava prostrada numa zona de "difícil visibilidade", próximo da entrada da Urgência, quando foi colhida, cerca das 3.30 horas, por uma ambulância dos Bombeiros de Montemor-o-Velho que fazia um serviço de emergência, confirmaram fontes policiais e da Proteção Civil à Lusa.
O homem ficou gravemente ferido, vindo a morrer depois na própria unidade hospitalar.
O presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, afirmou que teve conhecimento do atropelamento mortal através dos bombeiros da vila e revelou que "a bombeira que ia a conduzir a ambulância está mal", lamentando o desfecho trágico do acidente.