A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga não identificou falhas e arquivou um inquérito interno que foi instaurado em janeiro depois de um paciente agredir violentamente outra doente que se encontrava internada no Hospital de Braga. A mulher, doente oncológica, acabou por morrer dias depois.
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Contudo, o Ministério Público tem aberto um processo para averiguar as circunstâncias em que Ana Veiga, de 65 anos, foi agredida no dia 24 de janeiro por um homem que estava também internado na unidade hospitalar e que terá tido um surto psicótico.
“Após uma análise detalhada e minuciosa dos acontecimentos, concluiu-se que todos os procedimentos de prevenção e atuação, previstos nos protocolos de segurança da ULS de Braga, foram rigorosamente cumpridos, não havendo forma de prever e atuar por antecipação face ao ocorrido”, refere um esclarecimento da unidade de saúde feito ao JN, onde se lê que não foram “identificadas falhas no processo”.
“Desta forma, e após a completa avaliação dos factos, o inquérito foi arquivado, por se considerar que a situação foi devidamente gerida de acordo com os protocolos em vigor”, acrescenta o comunicado, que sublinha que “o caso está a ser devidamente acompanhado na esfera judicial”. Apesar dessa informação, fonte oficial da ULS de Braga disse ao JN que a administração ainda não foi chamada a pronunciar-se.