A bebé recém-nascida de um casal brasileiro ficou retida por cinco dias no Hospital de Cascais por suspeitas de a mãe ser utilizadora ativa de canábis. Houve intervenção da GNR e da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Pais criticam médicos.
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A bebé nasceu a 10 de agosto, no Hospital de Cascais, e, num vídeo publicado na rede social Instagram, os pais relataram que, no dia seguinte, os médicos requereram que a mãe, Isabela Burgos, fosse submetida a um exame toxicológico, por, segundo a própria, ter sido utilizadora de canábis antes da gravidez. “Os médicos alegaram que a bebé corria o risco de morte súbita”, contaram.
Os resultados atestaram a ausência de substâncias ilícitas, contudo, no dia 12, a GNR, acompanhada de elementos da CPCJ, pediu que a família realizasse um novo exame, ainda de acordo com o vídeo publicado pelo casal. No mesmo dia, os médicos informaram os pais que a bebé ficaria sob a custódia do hospital até haver permissão da CPCJ para a levarem para casa.