Hospital de Famalicão vai criar Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente
O hospital de Famalicão vai criar a Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente nas antigas instalações da urgência.
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A unidade de saúde quer concentrar aí os serviços de ambulatório de ginecologia, obstetrícia, pediatria, pedopsiquiatria e respetivos exames complementares que estão, atualmente, espalhados pelo hospital.
A criação da nova valência vai implicar um investimento de 300 mil euros. A Câmara de Famalicão vai contribuir com 50% desse valor e o restante será angariado envolvendo a comunidade através do mecenato.
As obras de requalificação do espaço deverão começar antes do verão do próximo ano, e estar prontas até ao final do mesmo ano.
Segundo António Barbosa, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospital do Médio Ave (CHMA), a área maternoinfantil sempre foi de "excelência", por isso é necessário continuar a aposta dando "mais conforto e mais privacidade" aos utentes. Com esta nova valência, o administrador espera que o centro hospitalar se torne numa "referência" na região ao nível dos serviços de saúde da mulher e da criança.
António Barbosa explicou que este projeto não integra o plano de investimentos do CHMA para o próximo ano uma vez que a prioridade "mais urgente" é a renovação de equipamento técnico onde estão a apostar. Por isso, depois de a Autarquia ter apoiado o projeto a unidade de saúde decidiu envolver a comunidade e, através do mecenato, captar financiamento para este projeto.
O projeto da Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente foi apresentado esta sexta-feira, no Roteiro da Inovação promovido pela Câmara de Famalicão. Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, adiantou que o projeto trará "ganhos visíveis" para a comunidade.
O autarca considera que, com este apoio, dá um "sinal" de que os "problemas devem ser resolvidos" pelo hospital. Por outro lado, diz, a clínica vai "favorecer" o concelho no âmbito das politicas públicas da família já que com melhores condições e apoios ajuda a fixação da população no concelho e ajuda a combater o "inverno demográfico".
O Centro Hospital do Médio Ave dá resposta a 250 mil habitantes de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.