<p>A obra do novo edifício do serviço de urgências e consultas externas do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF/EPE), orçada em 3,6 milhões de euros e ontem consignada, deverá estar concluída em Março de 2010.</p>
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O novo edifício será construído em frente ao corpo principal do hospital - localizado na margem esquerda do Mondego, perto do mar, na povoação da Cova--Gala - ficando fisicamente ligado a este.
"As novas instalações são uma necessidade bem evidente", disse, ontem, o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, intervindo na cerimónia de assinatura do contrato de empreitada e construção.
Segundo o governante, o investimento no HDFF/EPE não significa apenas mais uma obra.
"Significa criar condições para que quem trabalha neste hospital e as pessoas que aqui são atendidas vejam as suas condições aumentar de forma muito importante", frisou.
Sublinhou a necessidade de melhorar e modernizar os equipamentos hospitalares existentes em Portugal "para responderem às necessidades das pessoas".
"A resposta certa é a prioridade dada a investimentos que melhoram as áreas em ambulatório. Hoje, não são necessários enormes hospitais, cheios de camas", disse Francisco Ramos.
Presente na cerimónia, o presidente do Conselho de Administração do HDFF/EPE, Sousa Alves, disse, por seu turno, que o novo edifício da urgência e consultas externas "tem como principal objectivo garantir a melhoria de acessibilidade, qualidade e eficiência dos cuidados de saúde prestados aos utentes".
"As actuais limitações físicas condicionam não só o desempenho dos profissionais na prestação dos cuidados de saúde, como também afectam o bem-estar físico e psíquico dos utentes e seus acompanhantes", assumiu.
Lembrou ainda que no corrente ano, entre outros investimentos, o HDFF adquiriu e instalou um equipamento de TAC (Tomografia Axial Computorizada) e tem em curso a implementação do Plano de Emergência contra Incêndios.
A criação de uma unidade autónoma de cirurgia do ambulatório é outro dos projectos previstos, que levam Sousa Alves a falar de "ousadia" nos investimentos.
"Porém, importa sublinhar que a sustentabilidade financeira do hospital tem pontos débeis", avisou.
A esse propósito, Sousa Alves argumentou que as lacunas existentes "não serão ultrapassáveis sem o reforço do apoio por parte da tutela".