Os dois robôs fazem parte do projeto iBird, implementado em salas do bloco operatório do centro hospitalar no Porto. Está agendada, para esta sexta-feira, uma visita da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, ao Hospital de Santo António, para conhecer o sistema.
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Há dois robôs, no Centro Hospitalar Universitário de Santo António, no Porto, que já participam em operações. Um deles é o "Hugo", para cirurgia geral, urológica e ginecológica, e a "Rosa", para cirurgia do joelho. Este é apenas um dos seis ramos do iBird, um projeto que integra a Inteligência Artificial Generativa (Gen IA) desenvolvido no bloco operatório daquele hospital.
"A cirurgia robótica é muito mais segura, muito mais precisa", garantiu, além de ser "menos invasiva" para o doente, provocando menos dor e menor trauma cirúrgico, afirmou orgulhosamente a diretora do bloco operatório do Santo António, Ivone Silva, em novembro do ano passado, durante uma apresentação nos Portugal Digital Awards. O projeto conquistou três categorias: melhor projeto de transformação digital, de saúde e do futuro em operações.
Está marcada, para esta sexta-feira, uma visita da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, ao Hospital de Santo António, precisamente para conhecer o projeto iBird.
Foi também criada uma solução digital remota com um "canal de comunicação direto entre doentes e equipa cirúrgica". Ou seja, explica Ivone Silva, "se o doente tiver um problema, o médico recebe o alerta" e resolve.
Foram ainda criadas salas inteligentes nos blocos operatórios. Todos os dispositivos estão interligados entre si, permitindo ao médico ver várias imagens e exames ao mesmo tempo, e receber ainda, caso necessário, indicações de outros médicos à distância durante a cirurgia.