A "larga experiência" dos candidatos "na defesa dos interesses dos portuenses e no levantamento dos seus problemas" é apontada pela CDU como a razão para bisar na escolha dos candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal do Porto nas autárquicas deste ano.
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A atual vereadora sem pelouro da CDU volta a ser candidata à Câmara Municipal do Porto às autárquicas deste ano. Ilda Figueiredo já foi candidata no Porto em 2017, tendo conseguido 5,89% da votação, o que corresponde a 6781 votos. Também Rui Sá volta a ser candidato à Assembleia Municipal pela coligação PCP/PEV, cargo a que já se apresentou também em 2017.
Em declarações à agência Lusa, Ilda Figueiredo referiu que "as características da cidade do Porto - cidade com muitos bairros e muitas zonas carenciadas - exigem um olhar muito atento e uma intervenção de proximidade".
"O momento que estamos a viver é particularmente difícil para grande parte da população da cidade do Porto. Estamos a sentir o agravamento das desigualdades com reflexos muito duros na vida de muitas famílias, muitas crianças e muitos idosos. Senti o impulso de me manter a trabalhar neste campo para dar continuidade e aprofundar o trabalho de proximidade com as populações, fazendo chamadas de atenção permanentes para os seus problemas", disse à Lusa Ilda Figueiredo.
Em comunicado, a CDU afirma que "reiterou a confiança nos seus atuais eleitos pelo desempenho ímpar nas suas tarefas" e acrescenta que estes "elevam bem alto" o lema da coligação: Trabalho, Honestidade e Competência. A apresentação oficial dos candidatos vai ser na cidade invicta, no dia 14 de maio, na praça D. João I, com a presença secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Ilda Figueiredo, 72 anos, foi deputada na Assembleia da Republica entre 1979 e 1991, eleita pelo círculo do Porto, e ainda eurodeputada entre 1999 e 2012. Rui Sá, autarca - com mais de 20 anos de atividade - foi o candidato à Assembleia Municipal do Porto de 1982 a 1993, e vereador em anos posteriores
Ilda Figueiredo junta-se às candidaturas já formalizadas de Vladimiro Feliz (PSD), Sérgio Aires (Bloco de Esquerda) e André Eira (Volt Portugal).