Para minimizar o risco de inundações, principalmente nos campos agrícolas da Gafanha da Encarnação e da Gafanha do Carmo, a Câmara de Ílhavo vai substituir as válvulas de maré existentes na frente ria da Costa Nova e da Barra, assim como ao longo do Caminho do Praião. Algumas foram roubadas e outras não funcionam.
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A empreitada foi adjudicada por cerca de 120 mil euros, tem um prazo de execução de seis meses e a autarquia prevê que as válvulas tenham uma vida útil de 50 anos. As válvulas de maré, explica o Município, “têm como função impedir o retorno das águas da ria, quando a maré sobe, e permitir que as águas provenientes do sistema pluvial desaguem, quando a maré baixa”.
Em termos práticos, a válvula é colocada na extremidade de um tubo, abrindo quando existe pressão do lado interior. Quando a pressão é exercida do exterior, fecha. “Imaginemos um pico de maré, com aumento da pluviosidade. Há ali uma série de vasos comunicantes, normalmente na instalação de águas pluviais, que são um pulmão para aquela meia hora ou 45 minutos, em que a válvula de maré está a suportar a não entrada de água salina, permitindo, depois, que saia a água doce”, pormenoriza, ao JN, João Campolargo, presidente da Câmara de Ílhavo.