Um incêndio destruiu, este domingo de madrugada, uma fábrica de móveis em Lordelo, Paredes.
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O fogo foi combatido por 72 elementos, de oito corporações de bombeiros, que mobilizaram para o local 21 viaturas.
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A Ronfe Classic já equipou hotéis em Angola, Espanha e na Rússia e conta com 40 colaboradores. A administração da empresa preferiu, para já, não prestar declarações sobre o incêndio e sobre o futuro de um projeto empresarial que se dedica à produção de mobiliário clássico.
O alerta chegou aos Bombeiros de Lordelo pelas 5.16 horas e rapidamente os primeiros homens deslocaram-se para a Zona Industrial de Lordelo. Mas quando chegaram à porta das instalações da Ronfe Classic já pouco havia a fazer. "À nossa chegada a fábrica estava tomada pelas chamas. Atacámos a unidade fabril e ainda conseguimos impedir que o fogo chegasse à parte dos escritórios que, mesmo assim, foi afetada pelo fumo", descreve o comandante da corporação lordelense.
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José Freitas acrescenta que a existência de tintas, diluentes, vernizes e outros produtos inflamáveis usados no polimento de móveis tornou o combate ainda mais difícil. E, para complicar a tarefa dos bombeiros de Lordelo, Rebordosa, Cete, Baltar, Paredes, Freamunde, Paços de Ferreira, Valongo e Ermesinde, existia também nos quatro mil metros da fábrica uma grande quantidade de mobiliário acabado e pronto a ser entregue aos clientes. "Havia na fábrica uma grande carga de combustível e verificaram-se algumas explosões", refere.
O comandante dos bombeiros recusa avançar com qualquer causa para um incêndio que teve início quando a unidade fabril estava encerrada e sem ninguém no seu interior. Apenas confirma que as operações de rescaldo, que ainda mantêm dezenas de bombeiros no local, se prolongarão até final do dia.
