Um incêndio destruiu na manhã desta quarta-feira, uma empresa de cadeiras em Sobrosa, no concelho de Paredes. As chamas atingiram ainda um outro armazém, da área têxtil, que também ficou danificado.
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O alerta para o incêndio, cuja origem ainda é desconhecida, foi dado pelas 10.07 horas, para a Avenida de Fontes, e quando os Bombeiros Voluntários de Paredes chegaram ao local, a fábrica estava "totalmente tomada pelas chamas". "Aquilo que fizemos foi a proteção das exposições e tentamos evitar que o incêndio chegasse à drogaria que está nas proximidades da fábrica", relatou ao JN Bruno Bessa, adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários de Paredes.
A ação dos operacionais no local visou confinar o incêndio ao edifício onde assumiu maiores proporções, da ELMIG Chairs, procurando evitar que se alastrasse a outros edifícios existentes no local e combatendo as chamas do exterior para o interior, devido à fragilidade da estrutura danificada. Contudo, o armazém de uma outra empresa da área do têxtil, também acabou por ser atingido pelas chamas, mas o foco foi rapidamente dominado. "No interior dos armazéns existe material muito inflamável, caso de madeiras, espumas, tecidos, o que ajudou na rápida propagação do incêndio", explicou o adjunto Bruno Bessa. A isto juntou-se o vento que se fazia sentir, que dificultou o trabalho dos bombeiros.
Mais de duas horas depois do seu início, o incêndio foi controlado, através da intervenção de 36 elementos, apoiados por 17 veículos, de várias corporações da região, nomeadamente Paredes, Baltar, Cete, Rebordosa, Lordelo, Penafiel, Paços de Ferreira, Freamunde e Valongo.
Quando o incêndio deflagrou, cerca de 15 funcionários estavam no armazém, mas ninguém ficou ferido. Contudo, devido ao elevado nível de destruição, a fábrica ficou sem condições para laborar.