O incêndio que consumiu, esta quarta-feira à noite, uma fábrica de têxteis, em S. Martinho do Campo, no concelho de Santo Tirso, estava controlado cerca das 22 horas.
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Ao início da noite, parte da estrutura do edifício acabou mesmo por ruir, mas não se registaram feridos entre os bombeiros que ainda continuavam a trabalhar para dominar o fogo e impedi-lo de alastrar ao resto do complexo industrial.
Envolvidos na operação estiveram 97 operacionais das corporações do distrito do Porto - Vila das Aves, Santos Tirso, Trofa, Freamunde, Paços de Ferreira e Vila do Conde -, apoiados por 30 viaturas.
O alerta foi dado para a corporação de Vila das Aves por volta das 18.10 horas, por um vigilante da empresa Felpinter, dedicada à produção têxtil, deparando-se os bombeiros com um "incêndio muito ativo", que teve início "supostamente no armazém", disse uma fonte da corporação.
"Estamos a fazer o ataque às posições, mas o incêndio está controlado. Estamos confinados a um espaço, para que não passe para outros sectores", explicou o comandante dos bombeiros de Vila das Aves, Joaquim Faria, falando das dificuldades no combate.
"Deparamo-nos com material muito combustível e em determinada parte nem conseguimos entrar. Isso e o vento dificultou as operações", disse co comandante, acrescentando: "Já contávamos que parte do edifício ruísse, devido à temperatura, mas não houve qualquer ferido. Temos apena s um bombeiro com escoriações".
A Felpinter, fábrica vocacionada para a produção têxtil, tinha esta semana entrado em período de férias e, por isso, nenhum dos cerca de 400 operários estava a laborar.
O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, classificou o incêndio como "uma tragédia para economia da região".
"Esta zona é de grande concentração de indústria têxtil e atingiu uma fábrica que estava a trabalhar bem, que inclusive estava admitir pessoal com frequência, porque o nível de encomendas era bom. É uma tragédia", declarou.
O autarca prometeu "o apoio que a autarquia possa dar para os funcionários e para a empresa, assim que for feito o rescaldo do incêndio e se perceber o que foi afetado",
A administração afirma que os postos de trabalho não estão em risco, já que a empresa tem outras instalações onde os trabalhadores pode ser colocados.
Carla Maia, representante da administração, afirmou que os postos de trabalho estão "garantidíssimos".