O Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto esteve na Rua da Corujeira de Baixo, em Campanhã, a combater um incêndio que deflagrou no primeiro andar daquela artéria, perto do edifício da Junta. Quatro pessoas ficaram intoxicadas, duas delas transportadas para o Hospital de Santo António e duas para o S. João.
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Um incêndio no primeiro andar de um prédio na Rua da Corujeira de Baixo, em Campanhã, no Porto, intoxicou quatro pessoas. Três delas - mãe e duas filhas adultas -, tiveram de receber tratamento hospitalar. Duas foram transportadas para o Hospital de Santo António e outra para o S. João.
O alerta chegou ao Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto às 13.09 horas desta quinta-feira. Ao JN, fonte do Regimento adiantou que quatro pessoas estavam no interior no momento em que deflagraram as chamas na cozinha.
"Estava a trabalhar e recebi uma chamada da minha mulher a dizer que estava a sentir-se mal quando estava a cozinhar", contou ao JN um dos moradores do apartamento onde deflagrou o fogo. Ao chegar ao local, continuou o mesmo residente, as quatro pessoas que estavam no interior da habitação aquando do incêndio (mulher, duas filhas e sogra), já estavam a receber assistência médica pelo INEM, devido à inalação de fumo.
Paulo Ribeiro, presidente da Junta de Campanhã, em declarações ao JN, confirmou que o incêndio terá começado na cozinha, tendo ficado circunscrito àquele espaço. No entanto, o prédio, localizado nas imediações, precisamente, do edifício da Junta, foi evacuado como medida de precaução durante as operações de combate ao fogo. Logo que a situação foi normalizada, os moradores puderam regressar às respetivas habitações.
Animais de estimação
Dentro do apartamento também estavam os animais de estimação da família. Duas cadelas e dois gatos ficaram ao cuidado de uma vizinha.
A Proteção Civil esteve no local, para avaliar as condições de habitabilidade da casa. Os técnicos verificaram que a estrutura do apartamento não foi afetada, mas a cozinha ficou destruída pelas chamas. Devido ao cheiro intenso a fumo no interior da habitação, os moradores foram acolhidos por familiares.
Ficou agendada, para esta sexta-feira, uma reavaliação das condições da casa no sentido de verificar se os moradores podem regressar.
Nas operações de combate ao incêndio estiveram mais de duas dezenas de operacionais, com o apoio de sete viaturas. Além dos bombeiros e do INEM, a PSP e a Polícia Municipal também mobilizaram meios para o local.