A situação do incêndio que lavra desde a manhã desta segunda-feira na freguesia de Riodouro, em Cabeceiras de Basto, é agora mais favorável, embora o fogo continue a preocupar e não esteja dominado, de acordo com a autarquia e a Proteção Civil.
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“A situação está mais calma, principalmente em comparação com o que aconteceu de manhã. As coisas evoluem favoravelmente, mas há muito trabalho a fazer, ainda não está controlado”, disse ao JN o presidente da Câmara, Francisco Alves, num balanço feito às 19.45 horas.
Segundo o autarca de Cabeceiras de Basto, neste momento a zona “mais problemática” é a encosta de Toninha, com as chamas a lavrarem em direção a Salto, já no concelho de Montalegre, onde se concentra a maioria dos operacionais.
“Os bombeiros estão a fazer um grande trabalho e a atacar o local onde a situação está mais complicada para impedir que se propague. Vamos ver como corre agora, esperemos que o vento ajude”, afirmou Francisco Alves, sublinhando que “não há habitações em risco”.
Durante o dia, três casas foram atingidas pelas chamas, “duas casas arderam totalmente e outra foi parcialmente”, mas “não há vítimas nem feridos a registar”, sublinhou o autarca.
De acordo com o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, Rui Costa, pelas 19.45 horas, o fogo “já não tem a mesma intensidade”, porque “o vento acalmou” e “o combate está a produzir resultados”, mas a situação ainda é “complicada”.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o combate às chamas mobiliza 185 operacionais, apoiados por 57 viaturas. Os meios aéreos foram desmobilizados com o cair da noite.