Cerca de 120 pessoas foram retiradas de suas casas durante a noite de terça-feira por causa do incêndio que lavra em Gavião/Belver, no distrito de Portalegre.
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Fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil disse à Lusa que estão já a ser preparados os meios aéreos para os incêndios que mais preocupações levantam aos bombeiros, designadamente na Sertã, em Castelo Branco, um fogo que já se juntou ao de Gavião/Belver.
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Por causa do vento forte, as projeções dos incêndios têm complicado o controlo das chamas.
Este incêndio de Gavião/Belver, o de Nisa (Portas de Rodão) e os da Sertã e Castelo Branco são os que causam maiores preocupações aos bombeiros, que estão já a adicionar meios aéreos para ajudarem no combate às chamas ao início da manhã.
Além do vento, "o incêndio tem a sua própria dinâmica e gera também por vezes ventos contrários, além da orografia, que por vezes leva a que o fogo tome outras direções, o que é muito difícil prever", reconheceu a mesma fonte.
Estes incêndios obrigaram ao corte da linha ferroviária da Beira Baixa, ao corte da A23 em três troços, de diversas estradas municipais e da Estrada Nacional 18, a partir da Ponte de Vila Velha de Rodão.
Segundo os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), pelas oito horas, mais de 2383 homens, apoiados por 767 veículos, combatiam as chamas.
O incêndio que mais meios mobilizava ao início da manhã era o da Sertã (Várzea dos Cavaleiros), com 1096 bombeiros apoiados por 354 veículos a combater as chamas.
Além deste fogo, estão ativos e a preocupar as autoridades os fogos de Vale do Coelheiro, em Castelo Branco, com 447 homens e 147 veículos, e Portalegre/Gavião, com 221 operacionais e 51 meios terrestres.