A situação de falta de salubridade do edifício deve-se a infiltrações e obrigou a mudar serviços para espaço provisório.
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A Delegada de Saúde da Unidade de Saúde do Alto Ave encerrou, esta quinta-feira, uma parte das instalações da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães, no rés-do-chão de um edifício, na Avenida Afonso Henriques. De acordo com a Câmara Municipal, responsável pelo apoio logístico a esta instituição, a situação teve origem nas infiltrações provenientes de um terraço nas traseiras do prédio, agravadas pelo inverno rigoroso. Os serviços que funcionavam nesta zona foram deslocados para o Palácio Vila Flor, com a colaboração do Município. A Autoridade de Saúde do concelho dá nota de que vai continuar “a acompanhar esta situação, em articulação com a Câmara Municipal”.
De acordo com a delegada de Saúde da ULS do Alto Ave, Mercedes Pardo, a decisão de encerramento “foi tomada na sequência de uma vistoria efetuada às instalações, tendo sido identificadas não conformidades, a nível da salubridade e da segurança do espaço”. Paula Oliveira, vereadora da Ação Social, da Câmara Municipal de Guimarães, reconhece que o Município foi notificado das condições sanitárias do edifício pela Autoridade de Saúde e afirma que agiu em conformidade. “É uma situação resultante de infiltrações num terraço, nas traseiras do prédio. O Município não pode proceder a obras porque não é proprietário da totalidade do edifício”, esclareceu a vereadora. “Uma vez que se trata de um prédio em regime de propriedade horizontal, notificamos o condomínio para que faça as obras necessárias”, informou.
Segundo Paula Oliveira, “as instalações não foram totalmente encerradas, a interdição incidiu apenas numa certa zona da fração, afetando, nomeadamente, o arquivo e a sala de reuniões”. Esta sexta-feira, os serviços que eram desempenhados na área interdita foram provisoriamente deslocados para o Palácio Vila Flor, um pouco mais abaixo, na mesma avenida.
A vereadora ressalva que “as obras em causa não poderiam ter sido feitas durante o inverno” e acredita que o condomínio vai resolver o problema com a brevidade necessária. “Em todo o caso”, garante, “a Câmara está pronta para arranjar outras instalações definitivas, caso se revele necessário”.