A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um inquérito ao caso da jovem que deu entrada no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, para retirar uma pedra na vesícula, acabando por morrer, no dia 17 de julho.
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Na sequência de notícias recentes sobre o caso, a IGAS disse à agência Lusa que foi determinada, no dia 13 de setembro, a instauração de um processo de inquérito "para apuramento cabal dos factos".
A jovem que morreu, de 25 anos, estaria a trabalhar nos Santos Populares quando se começou a sentir mal. De acordo com o "Correio da Manhã", ao fim de uma semana com dores, procurou cuidados médicos junto do Hospital de São José, em Lisboa, tendo acabado por ser reencaminhada para o Hospital dos Capuchos, onde lhe indicaram que fizesse uma dieta para realizar um exame de diagnóstico, que veio a fazer no dia 11 de julho, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. A doente ficou internada até dia 16 de julho, "sem que a família soubesse qualquer informação sobre o estado clínico", avança o jornal.
A jovem acabou por ser operada em 16 de julho, visando a retirada de uma pedra da vesícula, mas acabou por morrer no dia seguinte. A família acusa os médicos que lhe retiraram a pedra da vesícula de negligência, alegando que "o instrumento utilizado para a remoção da pedra na vesícula abriu-se aquando da extração da mesma, perfurando o intestino".
Aquando da publicação da notícia, no dia 13 de setembro, a agência Lusa contactou o Centro Hospitalar Lisboa Central, que integra os hospitais São José, Capuchos e Curry Cabral, que respondeu que "os procedimentos clínicos adequados à condição da utente foram assegurados, de acordo com os referenciais das boas práticas, nos domínios da intervenção em causa".