Entidades que ajudam pessoas carenciadas passam por dificuldades. E não são apenas financeiras.
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As instituições do setor social e solidário estão cada vez mais afogadas em pedidos de ajuda. Há muita pobreza, há muita gente a viver na rua e faltam recursos para tornar mais digno o dia a dia de quem, por exemplo, não tem o que comer. Se uma lata de atum faz toda a diferença num prato servido a um migrante, também é verdade que o voluntariado se revela um bem escasso. De maior ou menor dimensão, estas associações precisam de ajuda financeira. Mas não só.
Encontrar formas de financiamento não é fácil, mesmo para as entidades que recebem algum apoio do Estado. "Andam sempre com a corda na garganta", diz ao JN Lino Maia. O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade alerta para a "situação muito difícil" do setor.