Projeto ItoWater coloca a empresa multimunicipal Águas do Douro e Paiva no topo do desenvolvimento tecnológico
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Um dos trunfos da Águas do Douro e Paiva (AdDP) é o desenvolvimento tecnológico que, de acordo com o presidente da empresa, António Borges, a colocam na vanguarda internacional. Esta sexta-feira, na sua intervenção na conferência do Company"s Day, realçando o projeto ItoWater (Intelligence to Water), o responsável destacou que "haverá poucas empresas do setor da água em todo o espaço europeu que tenham o nível de desenvolvimento tecnológico que a AdDP tem".
Numa conferência em que também estiveram em relevo os desafios colocados pela inteligência artificial (IA), António Borges deu o exemplo do Vale do Sousa, que é hoje uma área onde "a empresa opera com IA e sem interferência humana". Esta operação engloba "previsão, simulação e otimização".
O presidente a AdDP descreveu que já existem "500 quilómetros de fibra ótica e telegestão 100% virtual" a que se juntam "200 instalações e 4000 equipamentos de caráter industrial e informático", que são geridos "numa lógica de transição digital num modelo muito evoluído".
Na linha da frente
Isto faz com a empresa esteja na "linha da frente no que diz respeito à digitalização no setor da água", sempre visando manter "uma trajetória de sustentabilidade e de qualidade". O objetivo é fazer com que este trabalho continue a ser "melhorado e otimizado".
A propósito da inovação e de tudo o que já foi alcançado, a presidente da ERSAR, Vera Eiró, incentivou a que se prossiga o caminho firmemente. "Se ficamos parados, caímos. A inovação vai-nos dar esta capacidade de nos mantermos em movimento". Daí que sejam "tão importantes" iniciativas como o Company"s Day da AdDP, pelo "trabalho que revelam".
Realçando a importância da inteligência artificial na transformação do futuro, mas admitindo não ter ainda conseguido encontrar a resposta, o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Emídio Gomes, lançou uma questão para reflexão: "Porque é que na União Europeia estamos a ganhar a batalha da inteligência artificial e da produção científica, mas isso não está a acontecer ao nível da competitividade?".