Algumas estruturas serão mantidas para contagem de tráfego. Retirada é pedida por utentes e por autarquias, como a de Vila Real.
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A Infraestruturas de Portugal (IP) vai retirar, "ao longo dos próximos meses" e "progressivamente", os pórticos das sete autoestradas ex-scut que deixaram, a partir de 1 de janeiro, de ser portajadas. A confirmação foi dada pela empresa pública, que ressalvou, contudo, que alguns dos equipamentos se manterão para ser utilizados na contagem e na classificação de tráfego. A retirada dos pórticos tem vindo a ser exigida pelos utentes das vias em causa e, também, por autarquias, como é o caso da Câmara Municipal de Vila Real.
"Decorrente de uma avaliação que está a ser realizada, poderão ser mantidos alguns equipamentos, dada a necessidade de continuar a assegurar a realização de outras funções previstas no âmbito dos respetivos contratos de concessão, como seja a de contagem e a classificação de tráfego", explicou a IP, em resposta ao JN. A empresa pública refere-se aos pórticos existentes nas autoestradas abrangidas pela lei 37/2024, de 7 de agosto, nomeadamente A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A13 e A13-1 (Pinhal Interior), A22 (Algarve), A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte), A25 (Beiras Litoral e Alta) e A28 (em dois lanços, entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque).