Irmão de mulher que morreu em centro de saúde pediu ajuda em vários locais
José Ferreira diz que procurou ajuda no hospital e centro de saúde de Cantanhede antes de chamar o 112. Pondera queixa judicial.
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O irmão de Célia Ferreira, a mulher de 55 anos que morreu no Centro de Saúde de Cantanhede, na quarta-feira, está revoltado com a forma como a irmã foi tratada e pondera avançar com uma queixa judicial. Antes da chegada do INEM, andou por vários locais em busca de socorro, mas a doente não foi atendida.
Solteira e sem filhos, foi ao irmão José Ferreira que Célia recorreu ontem à tarde. “Tinha falta de ar e muita dor de cabeça e pediu-me para a levar ao hospital”, conta, explicando que já há dois anos que Célia “tinha falta de ar e andava em consultas em Coimbra, estava com uma depressão”.