O IP4 reabriu ontem ao trânsito, 91 horas após a queda do viaduto no nó de Geraldes, em Amarante, que matou um automobilista de Matosinhos e feriu oito operários. O regresso do fim-de-semana foi assim menos problemático para quem teve de transpor o Marão.
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Ao contrário de sexta-feira, ontem o regresso ao Grande Porto pôde ser feito sem ser necessário descer à cidade de Amarante para voltar a apanhar a via rápida mais à frente, aí já com perfil de auto-estrada (A4).
A concessionária da Auto-Estrada do Marão tinha anunciado a reabertura do IP4 para as 16 horas de ontem, mas conseguiu antecipar em meia hora (eram 15.30 quando foi retirada a última barreira) a abertura do traçado que liga o interior ao litoral.
Para trás ficou o dramatismo da tragédia e 91 horas de trabalho em contínuo dos operários para que a via fosse reaberta em segurança para a circulação. Do esqueleto do viaduto que ruiu na passada quarta-feira, resta agora a parte betonada até ao primeiro pilar na margem direita do IP4 no sentido Vila Real-Porto. O resto da estrutura foi removido e o piso da estrada repavimentado.
Contactada pelo JN, fonte da GNR explicou que "foram repostas as condições de segurança naquele local". A velocidade máxima de circulação é de 50quilómetros por hora. A circulação faz-se apenas numa faixa de rodagem (uma por cada sentido de trânsito, entenda-se).
O local continuou a ser patrulhado pela GNR para evitar que alguns mirones que por ali vagueavam atrapalhassem a circulação e não causassem mais problemas de segurança.
Recorde-se que o automobilista que ficou esmagado pelo viaduto era Francisco Augusto Pereira, tinha 43 anos, era empresário e residia em Matosinhos. Regressava a casa quando a derrocado o apanhou ao volante do seu BMW.