A passagem superior pedonal no apeadeiro ferroviário da Aguda, em Gaia, já está a funcionar. Instalada desde julho de 2022, com escadas e elevador, só entrou agora ao serviço. A empresa Infraestruturas de Portugal, IP, culpa o empreiteiro pelo atraso.
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Na vizinha estação da Granja, com uma estrutura idêntica montada desde o verão de 2022, a previsão é que abra ao público "até ao final do primeiro semestre do corrente ano". Igualmente neste caso, a IP atribui ao empreiteiro a responsabilidade pelo atraso.
Tamanha demora, de cerca de um ano e meio, tanto na Aguda como na Granja, causou estranheza e críticas junto dos passageiros dos comboios e da população local. Na Granja, onde a estrutura é maior, servida também por escadas e elevadores, por agora ainda inativos, permanece a expetativa.
"A nova estrutura localizada no apeadeiro da Aguda, em Gaia, garante o atravessamento sobre a Linha do Norte em totais condições de segurança e comodidade para os utilizadores do transporte ferroviário. Está dotada com elevadores, assegurando as melhores condições de acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Trata-se de um investimento na melhoria das condições de acesso e mobilidade para os utilizadores do transporte público ferroviário", refere a IP, esta quarta-feira.
Em janeiro, em resposta ao JN, acerca dos trabalhos no troço Espinho/Gaia, a empresa havia referido que "tem desenvolvido todos os esforços, no sentido da melhoria das condições de circulação das populações que vivem na envolvente da Linha do Norte e que necessitam de atravessar esta infraestrutura".
"Nesse contexto, a colocação em serviço das passagens superiores pedonais na estação da Granja e no apeadeiro da Aguda está pendente da conclusão dos trabalhos de reparação da proteção e pintura de alguns pontos da estrutura, que se encontram em curso e cuja concretização tem sido prejudicada por atrasos do empreiteiro", era salientado, para justificar o impasse.
"Prevê-se a abertura da passagem na Aguda no prazo de um mês, se não houver ocorrência de condições meteorológicas adversas, e a conclusão dos trabalhos relativos à estação da Granja até ao final do primeiro semestre do corrente ano", concluía a empresa.