"Encostamos todos à "box"", graceja-se na Camac, em Santo Tirso, a confirmar que todos os operários da única fábrica nacional de pneus estão parados desde sexta-feira e que assim vão continuar até terem os ordenados em dia.
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São perto de 140. Vão fintando o desalento assim; uma ou outra laracha lançada para desanuviar. Para arrancar sorrisos de rostos consumidos pela preocupação. Para aquietar o desespero de não ter como honrar compromissos. Para esquecer, por instantes, que ali já há quem esteja a passar fome. Ou para não lembrar o episódio de sexta-feira, quando, de novo ultrapassado o prazo assumido pela administração para pagar o salário de abril, viram um colega ir de urgência para o hospital com um ataque de ansiedade seguido de outro de epilepsia.
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