Já sentem a farda como gente grande na escola dos Bombeiros Voluntários do Porto
São 10 as crianças que compõem a escola de infantes e cadetes dos Bombeiros Voluntários do Porto. Algumas vestem a farda e recebem formação desde os seis anos. E garantem estar preparadas para salvar vidas.
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Esta é uma história que retrata diferentes gerações: fala-nos do sonho e da paixão pela profissão e pela arte de ser bombeiro. Um gosto que passa de pais para filhos.
Beatriz Silva tem 12 anos, quer ser médica e bombeira voluntária nos tempos livres. A idade em nada a define, fala como gente grande, sente como uma bombeira profissional e não se inibe pelo facto do pai ser o seu comandante. "Filha de comandante não é posto! As pessoas acham que é fácil, que ele me dá privilégios, mas é mentira. Se eu errar ele vai chamar-me à atenção no posto e em casa. Mas com os meus colegas já não funciona assim", explica, sorridente.