O segundo idoso infetado com legionela no lar de terceira idade de Matosinhos já teve alta, confirmou, ao JN, a diretora técnica do Centro Social de Leça do Balio, Graciete Pinto.
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Segundo Graciete Pinto, o segundo idoso, infetado com legionela no lar do Centro Social de Leça do Balio teve alta na tarde de quinta-feira e já se encontra no Equipamento Residencial para Pessoas Idosas (ERPI).
A diretora técnica do Centro Social de Leça do Balio recusa adiantar pormenores sobre o idoso infetado e sobre o utente que faleceu vítima da doença. Graciete Pinto também nada revela quanto à data em que foi detetado o surto nem o local suspeito, remetendo qualquer informação adicional para a Autoridade Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), que também não avança com mais informações.
Graciete Pinto garante apenas que “foram ativadas todas as medidas preconizadas na lei”, exemplificando com a determinação de não se abrir “as torneiras com pressão, fazendo-o cuidadosamente para não gerar aerossóis”.
De acordo com a diretora técnica do Centro Social de Leça do Balio, a administração informou todo os idosos do contexto atual, orientando-os sobre os cuidados a ter. E atualmente nenhum dos 34 utentes do lar “manifesta qualquer sintoma”.
Esta sexta-feira, a Indaqua, empresa portuguesa de gestão de sistemas de abastecimento de água, também referiu que cabe à ARS-Norte coordenar e identificar a origem do foco de legionela em Matosinhos.
“Uma vez que os surtos de legionela podem ter origens múltiplas, entre as quais torres de arrefecimento, sistemas de ar condicionado e de águas quentes em edifícios, entre outros, competirá à Autoridade de Saúde coordenar e identificar a origem dos focos, com quem a Indaqua, no âmbito da sua atividade, mantém contactos regulares”, explicou a empresa, num comunicado divulgado pela agência Lusa.