Jacintos presos no rio por barreira puseram em risco ponte com 800 anos em Vila do Conde

Jacintos retidos no rio Ave fazem pressão junto aos pilares da ponte
Foto: Direitos reservados
A Câmara de Vila do Conde já gastou 25 mil euros e vai ter que gastar mais. Tudo para retirar a corda que a Infraestruturas de Portugal (IP) colocou no rio Ave, junto à Ponte D. Zameiro, em Macieira. É que a barreira estava a impedir a passagem dos jacintos-de-água e, com isto, a provocar uma enorme pressão, que colocava em risco a velhinha travessia românica com mais de 800 anos. O problema é que ninguém sabe o que fazer ao "tapete" de milhares de jacintos com quilómetros de extensão. Nem a Lipor, empresa intermunicipal que trata dos resíduos de Vila do Conde e de outros sete concelhos da Área Metropolitana do Porto, os quer.
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"Não nos avisaram, não disseram nada. Nem sequer sabemos qual foi o motivo. O que sabemos é que a tal barreira estava a exercer uma enorme pressão na ponte. Tivemos que contratar uma empresa para retirar aquilo e desbloquear a passagem para que estas plantas pudessem continuar o seu caminho até ao mar", afirmou o presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa.
