Jovem brutalmente agredido na Póvoa de Varzim. Família procura testemunhas
Um jovem, de 22 anos, foi brutalmente agredido a soco e com um ferro na madrugada de sábado, no final da segunda noitada de S. Pedro, na Póvoa de Varzim. Rui Pedro F. está internado no Hospital de S. João, no Porto, a recuperar de um traumatismo craniano grave. A família procura, agora, testemunhas.
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“Na madrugada de 6 de julho, entre as 6 horas e as 6.30 horas, um jovem foi brutalmente agredido por um grupo, na rua do museu da Póvoa de Varzim! A família procura pessoas que presenciaram a ocorrência! Urgente! Se alguém souber alguma informação, por favor contactem-me”, partilhou, ontem, nas redes sociais, a irmã, Sara F.
Ao que o JN conseguiu apurar, Rui Pedro tinha estado nos festejos de S. Pedro com a namorada. No final da noite, depois de deixar a jovem em casa, seguia de carro na rua Visconde de Azevedo, junto ao Museu Municipal, em direção à sua casa, quando um grupo se terá atravessado na frente do carro, obrigando-o a parar. Tiraram o jovem do carro e agrediram-no violentamente com um ferro na cabeça.
O jovem foi encontrado pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa junto à Praça do Almada, a cerca de 150 metros do carro – que havia sido deixado no meio da estrada com a porta aberta -, a deambular, “com ferimentos graves na cabeça e completamente desorientado”, explicou, ao JN, o comandante da corporação, Joaquim Moreira. Terão sido populares que, de passagem no local, viram o jovem gravemente ferido e chamaram os bombeiros. Uma testemunha ainda terá afugentado dois dos agressores, que fugiram a pé. Não sabe se seriam mais.
Rui Pedro foi transportado para o Hospital de S. João, no Porto, com um traumatismo crânio-encefálico grave e múltiplas fraturas na face. Está internado, estável, mas a aguardar cirurgia.
“Dos olhos para baixo, está tudo partido”, contou, ao JN, fonte próxima da família, explicando que o rapaz tem sinais de uma forte pancada na parte de trás da cabeça e, depois, na face, vários ossos partidos no nariz, nas maças do rosto e na boca.
Rui Pedro não se lembra de nada. Recorda-se de ter ido levar a namorada e estar a caminho de casa, ao telefone com a jovem. Depois, só volta a ter memórias já no hospital.
A PSP foi chamada e está, agora, a investigar o caso. A família, que já apresentou queixa-crime, quer ver ser feita justiça e está à procura de testemunhas que possam ajudar a polícia a chegar aos autores da brutal agressão.