Um homem de 32 anos morreu, sábado à noite, depois de ter sido picado por uma vespa, na freguesia de Infantas, concelho de Guimarães.
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O homem estava na rua do Casal daquela freguesia quando foi picado por uma vespa e, momentos depois, entrou em paragem cardiorrespiratória. O alerta para os Bombeiros Voluntários de Guimarães foi dado às 21.40 horas e a corporação mobilizou uma ambulância com dois elementos.
Quando chegaram ao local, os Bombeiros encontraram o homem inconsciente, em paragem cardiorrespiratória, e já nada foi possível fazer para o salvar. A assistência foi prestada, ainda, pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Famalicão e pela equipa da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Fafe.
O homem foi vitimado por uma picada de vespa crabro, europeia, comum em Portugal. Apesar de existirem ninhos de vespa velutina (asiática) nas imediações da casa da vítima, a vespa que o picou foi morta no momento do ataque e, depois, recolhida pelos Bombeiros Voluntários de Guimarães.
Após análise ao tipo de inseto, confirmou-se que se trata de uma vespa crabro de tamanho grande, maior que a vespa asiática, e potencialmente fatal para quem tem alergia.
Joaquim Oliveira, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, confirmou ao JN que o exemplar "foi recolhido e confirma-se que se trata de uma vespa crabro".
O mesmo confirmou, ao JN, Patrícia Lemos, presidente da Junta de Freguesia de Infantas: "As informações da Proteção Civil indicam que é uma vespa crabro e tudo pressupõe que ele fosse alérgico".
Aliás, como o homem foi picado pelas 21.30 horas, já de noite, era pouco provável que fosse uma vespa asiática, dado que estas recolhem ao ninho ao fim do dia. O veneno da picada de vespa crabro é potencialmente fatal para o humano que seja alérgico.
O corpo do vimaranense foi removido cerca da meia-noite, pelos Bombeiros de Guimarães, para o Instituto de Medicina Legal do Hospital de Guimarães, onde vai ser autopsiado amanhã, segunda-feira.