Alguns "graffiters" homenagearam esta terça-feira o português que morreu colhido por um comboio no apeadeiro de Águas Santas-Palmilheira, na Maia, quando, juntamente com outros jovens, tentava pintar uma composição imobilizada para receber passageiros.
Corpo do artigo
Foi o caso de Alexandre Farto (Vhils, como é conhecido na cultura graffiti), que partilhou no Facebook um graffiti feito por um outro "writer" de homenagem a João Pedro Maia Dias (que assinava como Nord), o português que morreu na segunda-feira, juntamente com outros dois jovens de nacionalidade espanhola.
Também Mr. Dheo, um dos mais internacionais "writers" portugueses, reagiu no Facebook. "Acabo de chegar a Portugal com a triste notícia de que três jovens perderam a vida a pintar um comboio esta noite na Maia. Às famílias, amigos e conhecidos, os meus sinceros sentimentos neste momento de dor. A todos aqueles que manifestam opiniões depreciativas, apelo ao vosso respeito. O respeito pela perda de três jovens que tinham um sonho. Há 15 anos este jovem era eu. Tenho a sorte de hoje estar a viver esse sonho".
Ao JN, Mr. Dheo disse que não considera que os jovens que estiveram a grafitar o comboio tenham praticado "um crime".