A Junta de Rio Tinto, em Gondomar, liderada por Nuno Fonseca, considera "fundamental" a freguesia vir a ter uma estação na Linha de Leixões, que será reativada este domingo, de forma "a garantir as melhores condições de acesso a este meio de transporte para a população" local. Anseio, aliás, defendido desde 2010.
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Em comunicado, a autarquia lamenta o facto de "a Linha de Leixões atravessar a freguesia de Rio Tinto numa extensão aproximada de 2,5 quilómetros sem que, no entanto, exista qualquer estação ao longo deste percurso".
"Dado que Rio Tinto é uma das freguesias com maior densidade populacional, e que as estações mais próximas - S. Gemil (Maia) e Contumil (Porto) - se encontram separadas por uma distância superior a quatro quilómetros, reforçamos a necessidade de criação de uma estação nesta linha, situada entre a Rua 2 de Agosto e a Rua João Vieira. Esta localização abrangeria uma das áreas mais populosas da freguesia, onde residem mais de 20 mil habitantes, representando um vasto conjunto de potenciais utilizadores deste meio de transporte", pode ler-se no documento.
A Junta de Freguesia de Rio Tinto faz ainda saber que tem, "de forma reiterada, apresentado esta proposta desde 2010 às entidades responsáveis, nomeadamente às Infraestruturas de Portugal, sem que, até à data, tenha obtido uma resposta concreta". "Lamentamos profundamente esta ausência de consideração por uma solução que não só beneficiaria os habitantes de Rio Tinto, como também contribuiria para uma mobilidade mais eficiente e sustentável na Área Metropolitana do Porto", acrescenta.
Na opinião da Junta liderada por Nuno Santos, "sendo esta uma linha de via única, a implementação de uma simples plataforma de acesso ou paragem seria suficiente para permitir esta transformação essencial, facilitando a ligação dos residentes ao Porto e a outros meios de transporte, como o metro do Porto".