Juntas da Póvoa e de Barcelos exigem obras feitas no aterro para evitar mau cheiro
As sete juntas das freguesias da Póvoa de Varzim e de Barcelos afetadas pelo mau cheiro do aterro de Paradela querem fazer parte do Grupo de Trabalho de Acompanhamento Ambiental que vai avaliar a implementação de medidas naquela estrutura.
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Exigem ver “in loco” as obras que a Resulima estava obrigada a fazer até ao final do ano para minimizar o “fedor” que, há três anos, tira qualidade de vida a cerca de 11 mil habitantes. “A Resulima ficou de implementar medidas até ao final deste ano para resolver e eliminar de vez os maus odores, mas até ao momento não se veem efeitos práticos! Ministério do Ambiente e Energia, já é tempo de verificar se a Resulima está a cumprir com a sua obrigação”, apelam as juntas de freguesia de Laundos, Rates, Estela, Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, Aguçadoura e Navais (na Póvoa de Varzim), Barqueiros e Cristelo (em Barcelos).
“Dado que o problema ambiental perdura, solicita-se a vossa excelência que autorize como convidadas as juntas de freguesia signatárias a participar na próxima reunião do Grupo de Trabalho, a fim de se fazer um ponto de situação com todas as entidades envolvidas e de se verificar ‘in situ’ a conclusão dos trabalhos da empreitada, bem como a real eficácia das medidas da Fase 1 para a eliminação total dos maus odores”, pedem as sete juntas, numa carta enviada ao presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCRD-N).