Projeto inicial do memorial em Pedrógão Grande previa ajudar no combate. Monumento foi aberto ao público sem garantir segurança e vigilância do espaço.
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O lago criado junto ao memorial de homenagem às 115 vítimas dos incêndios florestais de 2017, em Pedrógão Grande, obra que custou 1,8 milhões, não tem capacidade técnica para abastecer aeronaves envolvidas no combate a fogos. A garantia é dada ao JN por Carlos Guerra, comandante distrital de operações de socorro de Leiria, e justificada com o facto de ter uma estrutura metálica com 60 metros de comprimento, que abastece o lago de água, que tornaria a "manobra muito arriscada". Hoje, assinalam-se seis anos dos incêndios que vitimaram 66 pessoas em Pedrógão Grande.
"Tecnicamente, não vamos considerar como ponto de abastecimentos dos nossos helicópteros", explica Carlos Guerra. Contudo, admite a possibilidade de o lago ser utilizado em caso de emergência, para "recolher meio balde de água" se, por exemplo, for necessário apagar as chamas de uma casa. Nesse caso, esclarece que a responsabilidade será sempre do piloto.