Sala de controlo nas Antas, no Porto, gere cerca de 850 horários de motoristas nos seis municípios.
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Com o tocar do telefone vindo da secretária de Abílio Moreira, quebra-se o raro momento de silêncio no centro de controlo de operação da STCP. A chamada é do Centro de Gestão Integrada (CGI), instalado no quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto, e a inquietação na voz de Abílio é quase imediata. Um acidente no Carvalhido, por onde passam várias linhas da rede, poderia cedo empatar a operação.
"Cheira-me que vai estragar a 704", diz desassossegado para os restantes sete elementos da equipa, enquanto espera por mais informações. Naquela sala, na Torre das Antas, são geridos, em tempo real, cerca de 850 horários de motoristas e uma frota de mais de 400 autocarros, explica Paulo Amaral, diretor de operações da STCP.