A bactéria legionela foi detetada, na quarta-feira, em três pontos de água de um dos edifícios de Hospital Santos Silva, em Gaia, não havendo, contudo, registo de utentes ou profissionais infetados. Segundo a administração, foram adotadas medidas preventivas que se manterão por 21 dias.
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Foi através de análises mensais de rotina ao sistema de fornecimento de água que se verificou a presença de legionela “em três pontos de água do 'pavilhão satélite'”, um dos edifícios mais antigos do hospital de Gaia, explicou, ao JN, fonte da administração da Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, que assegura que “não há qualquer utente ou profissional infetado”.
Face à deteção da bactéria, que pode causar uma forma grave de pneumonia conhecida como a doença dos legionários, foram implementadas, de imediato, medidas de prevenção que passaram, entre outras, pela inativação dos pontos de água e desinfeção. Para evitar eventuais infeções, os utentes passaram a tomar banho de máscara ou com esponja.
“Dado que a transmissão se faz exclusivamente pela aerossolização, foram tomadas as todas as medidas preventivas preconizadas pela nossa equipa UL-PPCIRA (Unidade Local - Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos)”, indicou a administração da Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, adiantando que “as medidas estarão em vigor até o resultado da contra-análise, a qual depende do tempo de incubação de 21 dias” da bactéria.