De vespa ou de motorizadas com quase um século mais de uma centena de aficionados das duas rodas partiram do castelo de Bragança, esta sexta-feira, para cumprir o primeiro Portugal de Lés-a-Lés Clássic.
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Pela frente têm um total de 500 quilómetros, para percorrer durante três dias, na rota Bragança-Chaves-Vila Nova de Famalicão-Lamego.
Junto ao castelo de Bragança juntaram-se motards de todo o país, mas também de Espanha e Alemanha dispostos a conhecer o território do Norte de Portugal de moto e com calma. “A ideia é ir parando para apreciar as belezas do percurso, que hoje é curto, e dá tempo para fazer tudo nas calmas, tomar uns cafezinhos e trocar impressões entre os participantes”, descreveu Paulo Ribeiro.
O grupo partiu da cidade de Bragança em direção a Montesinho. “O destino é Chaves. Isto é só um passeio convívio. Não há qualquer intuito competitivo”, explicou Paulo Ribeiro da organização sublinhado que “o único prémio que se pode levar deste evento é ver algumas motos que marcaram a nossa infância, outras que são verdadeiras joias de museu que saem à rua. Algumas destas motos já não viam na estrada há muitos anos”, indicou Paulo Ribeiro.
Na primeira etapa são 199 quilómetros, com passagem pelo Parque de Montesinho. “Há aqui uma mota que tem quase 100 anos, e outras também muito antigas, mas o percurso é perfeitamente realizável sem qualquer problema”, vincou o responsável pela organização.
Durante a viagem há paragens para visitar museus como o de Montalegre e o Museu do Engenheiro Campos Costa.
Já com 27 anos de Portugal de Lés a Lés, Ângelo Moura não falhou o primeiro clássic. “Tenho participado em todos e agora de novamente em Bragança. Desse 1999 que ando nisto e tenho feito todas as edições do Portugal de Lés a Lés, mas cada um é novo e uma nova descoberta”, sublinhou Ângelo Moura.