O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista dos Santos, informou esta quinta-feira que foi levantada a interdição ao pavilhão desportivo municipal da Golpilheira, encerrado temporariamente por questões de segurança e salubridade.
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"Já fizemos o levantamento da interdição após uma visita técnica, na sexta-feira, da comissão que foi criada para analisar a situação", disse à agência Lusa Paulo Batista dos Santos, adiantando que "houve consenso entre os representantes do município, do empreiteiro e de uma entidade externa" para a reabertura.
O autarca salientou que o "consenso" resultou do facto de os "trabalhos de retificação das deficiências identificadas e que condicionavam o uso e a prática desportiva naquele pavilhão terem sido supridas durante o período de encerramento, pelo empreiteiro e a seu custo".
Paulo Batista dos Santos exemplificou que "as 12 claraboias foram levantadas e repostas de novo", referindo que existem, ainda, "três ou quatro pormenores identificados, mas estão a ser supridos no âmbito da garantia da obra e não condicionam o uso do pavilhão".
O pavilhão desportivo municipal da Golpilheira, no concelho da Batalha, inaugurado em julho de 2013, após um investimento de 1,3 milhões de euros, esteve encerrado uma semana por questões de segurança e salubridade.
Numa nota de imprensa emitida a 21 de janeiro, a câmara anunciou que, por não estarem reunidas as condições de segurança e salubridade para os utilizadores, em particular dos mais jovens atletas, determinou a interdição do pavilhão municipal desportivo da Golpilheira quatro dias antes, por ser o tempo recomendado pelos técnicos para proceder às necessárias retificações".
Na mesma nota, o município adiantou ter aprovado, por unanimidade, a constituição de uma comissão de análise aos defeitos estruturais identificados no pavilhão e que motivaram a sua interdição.
"Pretende-se uma análise imediata das deficiências que condicionam a utilização desportiva daquele equipamento, designadamente ao nível da cobertura do pavilhão que regista infiltrações de água que prejudicam o bom funcionamento do equipamento desportivo, inclusive no uso dos balneários", lê-se no documento.
Segundo o presidente da autarquia, com base numa estimativa, o pavilhão é utilizado, "em média, por cerca de 100 atletas por dia, atingindo um valor semanal que pode variar entre as 500/700 pessoas, em função da realização de provas/jogos ao fim de semana".