A retirada de um ninho de cegonhas da chaminé da antiga fábrica de chapeleira Nicolau da Costa & Cª Lda, no passado sábado, em São João da Madeira, local onde irá abrir, em breve, um supermercado Lidl, continua a motivar protestos por parte da população.
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Os responsáveis pela superfície comercial justificam que esta ação “foi necessária devido a obras de preservação da chaminé” e para “garantir a sua segurança”.
Em esclarecimentos prestados, o Lidl veio confirmar o que tinha já sido noticiado pelo JN, nomeadamente que “apresenta as licenças necessárias, por parte do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a realização desta ação”, acrescentando que “está a atuar em conformidade com a legislação, garantindo que todas as medidas estão a ser tomadas com o máximo de cuidado e respeito pela natureza e pelo bem-estar animal”.
É igualmente reafirmada e “garantida”, “a reposição do ninho de forma segura e sem comprometer a sua estrutura, dentro dos prazos estipulados, de acordo com as licenças obtidas pelo ICNF”.
“Compreendemos e agradecemos a preocupação da população e das organizações ambientais, e partilhamos do mesmo compromisso em preservar e proteger a fauna local”, refere, ainda, nos esclarecimentos prestados a pedido do JN.
Desde sábado que a contestação por parte da população não tem parado. Conhecedores das garantias dadas por esta superfície comercial, os contestatários à retirada do ninho consideram que a mesma não deveria ter ocorrido, sem que antes fosse disponibilizada uma alternativa temporária para a colocação do referido ninho.