Energia a preço mais baixo servirá municípios e entidades como a APDL e a Misericórdia do Porto. Hospital de S. João também deverá integrar o projeto.
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Dentro de seis meses, 11 municípios da Área Metropolitana do Porto e outras entidades públicas como a Santa Casa da Misericórdia do Porto ou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) estarão a consumir eletricidade produzida pela incineração de resíduos na Lipor e a poupar entre 20% e 30% na fatura da luz. O objetivo é criar "a maior comunidade energética intermunicipal do país", explica ao JN o presidente do Conselho de Administração da Lipor, José Manuel Ribeiro.
Esta comunidade irá chamar-se Aliança Energética do Norte - Energia para Partilhar e funcionará "em forma de associação". Dela farão parte os municípios associados da Lipor (Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde), as autarquias da Trofa, Santo Tirso e Paredes, bem como empresas municipais e ainda a Casa da Arquitetura, em Matosinhos.