A verba "insuficiente" para as escolas decorrente da descentralização de competências, que gerou 29 milhões de euros de prejuízo à Câmara de Lisboa, e os gastos com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) contribuíram para a autarquia ter fechado as contas de 2023 com um saldo negativo, de 18,9 milhões de euros.
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Foram, contudo, os gastos com o pessoal e as despesas com a Carris e a Gebalis os principais responsáveis pela derrapagem financeira, num ano em que a autarquia gastou 1000 milhões de euros. Segundo o município, foi "o melhor ano de que há registo, atingindo os 85% de execução".
Após os resultados positivos de 2022, as contas da autarquia registaram um retrocesso em 2023, na sequência de um aumento de gastos de 127,2 milhões de euros, lê-se no relatório de contas a que o JN teve acesso.