A praça do Martim Moniz vai receber, a partir de sábado, restaurantes, animação e um mercado de fusão cultural, numa tentativa para dar uma nova vida àquela zona de Lisboa.
Corpo do artigo
"O objetivo é revitalizar aquela zona, encaixando com o que já existe na zona envolvente. Queremos trazer sangue novo à praça. Queremos criar uma nova cidade dentro da cidade", disse José Rebelo Pinto, administrador da empresa NCS, à Lusa.
A praça vai ser invadida por 10 restaurantes multiculturais, uma esplanada com capacidade para 300 lugares sentados, um mercado de fusão e um espaço cultural.
Segundo José Rebelo Pinto, irá ser servida comida do Bangladesh, indiana, asiática, africana, portuguesa, latina, vegetariana macrobiótica, chás frescos chineses, e sushi.
Os restaurantes vão estar abertos todos os dias, das 10 às 22 horas, prolongando-se o horário aos fins de semana até à meia-noite.
Aos fins de semana acontece também o mercado de fusão, das 10 às 19 horas, composto por 36 stands que irão juntar lojas do Bairro Alto e da Baixa com pequenos negócios de comerciantes daquela zona.
"Temos também um espaço para a cultura, por onde irão passar workshops, atividades, concertos, DJ, exposições, cinema documental, entre outros", disse o mentor do projeto.
Em declarações Lusa, o vereador do Espaço Pública na Câmara de Lisboa José Sá Fernandes disse estar "muito contente" com esta iniciativa.
"Já ninguém acreditava e acho que muitos ainda não acreditam que o Martim Moniz pode ser um grande sítio", disse o autarca.
"Toda a gente pensa que não se pode ir ao Martim Moniz, mas é um grande sítio da cidade de Lisboa", acrescentou Sá Fernandes, destacando os restaurantes, as fontes a funcionar e o mercado de fusão que irão surgir na praça.
Afirmando estar "com grande esperança" no Martim Moniz, o vereador disse que esta é "uma aposta que Lisboa vai ganhar".