LIVRE quer 30% das casas do Porto fora do mercado especulativo

O candidato do LIVRE à Câmara do Porto quer criar, para garantir o acesso à habitação, "um programa público e cooperativo de nova geração para atingir 30% de casas fora do mercado especulativo na próxima década". Segundo Hélder Sousa, este é um "objetivo justo, em linha com as necessidades e metas de várias cidades europeias, que é possível alcançar com o envolvimento da autarquia, com a criação de novas parcerias público-cooperativas, com a utilização de terrenos e património públicos e com o envolvimento do Estado central".

A habitação, mas também a mobilidade, a ecologia e os direitos humanos estão no centro das prioridades da candidatura do LIVRE à Câmara do Porto.

O candidato do LIVRE considera que é preciso "transformar a mobilidade inter e intramunicipal." As pessoas que residem, trabalham e usufruem do Porto, diz, "precisam de uma rede de mobilidade sem barreiras em todo o território, pensada ao nível metropolitano, com transportes públicos mais eficazes e com uma rede de Metro alargada". Mas também precisam, acrescenta Hélder Sousa, "de uma rede de 100 quilómetros de ciclovias interligadas com as estações do Metro e de comboio, de ruas seguras e confortáveis para peões e pessoas com mobilidade reduzida".

Apoio aos sem-abrigo

Os sem-abrigo não foram esquecidos pela candidatura do LIVRE. Hélder Santos pretende implementar um "programa de emergência que garanta alojamento, apoio médico e psicológico adequado, e apoio à integração de cada uma das pessoas em situação de sem-abrigo, independentemente das causas da sua condição".

Para este desígnio, "Segurança Social, instituições que trabalham no terreno e autarquia devem ser chamadas para este trabalho coletivo, canalizando os recursos e meios necessários". Este programa, realça, "incluirá vítimas de violência doméstica e outras pessoas em situação de risco". Nenhum cidadão, resume, "pode ficar sem uma opção de habitação, nem sem apoio em situações de emergência".