Dez estabelecimentos da cidade possuem estantes com obras que podem ser lidas pelos clientes. Iniciativa partiu de uma empresa de construção civil.
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Numa dezena de cafés da cidade de Braga, sobretudo aqueles que são mais históricos, há uma estante de madeira carregada de livros que convida todos os clientes a mergulhar na leitura. Uns são de prosa, outros são de poesia, todos têm a particularidade de serem escritos por autores portugueses. A ideia partiu da DST, uma empresa bracarense do ramo da construção civil que ao longo dos anos tem apostado em diversas iniciativas de cariz cultural e que agora pretendeu contribuir para aproximar os cidadãos da leitura e afastá-los dos telemóveis.
No interior das paredes históricas do café A Brasileira, que frequenta todos os dias, Madalena Dória é uma das mais entusiastas da iniciativa e procura inspirar outros a seguir-lhe o exemplo. “Neste momento, estou a ler um livro de Teolinda Gersão [”O regresso de Júlia Mann a Paraty”]. Não leio todos os dias, mas quase, nem que seja pouco de cada vez. Estou a gostar muito desta obra”, diz a antiga professora, atualmente na reforma, de forma entusiasmada.
