Um incêndio deflagrou numa loja chinesa, na tarde desta segunda-feira, na Avenida de Berlim, em Lisboa. Uma pessoa foi assistida pelo INEM.
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Fonte do Regimento de Sapadores de Lisboa (RSB de Lisboa) confirmou ao JN que o edifício, situado ao fundo da Avenida de Berlim, perto da gare do Oriente, está "tomado pelas chamas" - tendo sido dado o alerta pelas 18.15 horas -, mas escusou-se a avançar mais pormenores.
O alerta foi dado, pelas 18.15 horas, por um dos operacionais dos sapadores que passou pela zona e alertou os colegas.
O incêndio, que causou uma grande coluna de fogo, foi circunscrito pelas 18.52 horas e dominado às 19.47 horas.
Segundo o JN apurou, uma pessoa que estava no interior do armazém foi assistida pelo INEM devido a inalação de fumo, não havendo registo de mais vítimas.
As autoridades estão a pedir às pessoas que retirem as viaturas que estão estacionadas nas imediações do armazém e a Polícia Municipal já está a rebocar alguns carros.
Fonte da PSP disse à Lusa que não há ninguém dentro do armazém, que tem dois pisos e um terraço e é isolado dos edifícios de habitação em redor, que, no entanto, estão próximos. As autoridades estão a retirar pessoas dos edifícios contíguos devido ao fumo intenso provocado pelo incêndio.
Junto ao local estão cerca de duas dezenas de cidadãos chineses a assistir ao combate às chamas.
No combate, estão operacionais do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e de várias corporações, entre elas do Beato, Penha de França e Cabo Ruivo, bem como do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Polícia. Segundo o site Autoridade Nacional da Proteção Civil, no local, estão 53 operacionais e 20 viaturas.
Para o local, o INEM enviou a Viatura Médica de Emergência e Reanimação, do Hospital de São José, um motociclo de emergência e duas ambulâncias.
Origem do incêndio "num curto-circuito"
A presidente da Junta dos Olivais, Rute Lima, após ter recolhido informações junto da Proteção Civil, afirmou à Lusa que o incêndio terá tido origem "num curto-circuito", que depressa se alastrou devido ao "material inflamável e têxtil" existente no edifício.
De acordo com Rute Lima, até cerca das 20 horas, os bombeiros não conseguiram entrar no armazém "devido à densidade" do fumo.
Questionada sobre a possibilidade de pessoas habitarem no armazém/loja de produtos chineses, a autarca não soube precisar, revelando apenas ter conhecimento da existência " de uma cozinha", utilizada pelos trabalhadores para "a preparação de refeições".
Segundo Rute Lima, não existem "danos pessoais" a registar, sendo que o resultado do incêndio não passará de "danos materiais".
Fase de rescaldo deverá durar até à manhã de terça-feira
O incêndio destruiu totalmente a loja de produtos chineses e a fase de rescaldo deve durar "até à manhã de terça-feira", segundo o comandante dos bombeiros.
O comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa, Pedro Patrício, disse no local à agência Lusa que o armazém "ardeu totalmente", que no seu interior havia "produtos inflamáveis", acrescentando que a fase de rescaldo do incêndio deverá demorar várias horas, possivelmente até à manhã de terça-feira.