Presidente da Câmara só admite negócio pelo valor da avaliação oficial do espaço na rua de Santo António.
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A futura Loja do Cidadão em Guimarães poderá não ficar localizada no edifício do Centro Comercial Santo António, conforme revelou o presidente do Município, Domingos Bragança no passado dia 27 de janeiro. O autarca afirma agora que poderá haver mudança se a negociação com os proprietários não correr bem.
Segundo o edil, o Município não está disposto a pagar mais do que o valor da avaliação oficial. Nestas situações, a lei prevê que seja feita uma consulta ao mercado imobiliário. Depois é feita uma proposta à Direção-Geral do Tesouro e Finanças, para que faça uma avaliação do imóvel e emita um parecer sobre a aquisição. É nesta fase que se encontra o processo de aquisição do Centro Comercial Santo António, um edifício praticamente devoluto. O presidente da autarquia, na última reunião do executivo, afirmou que a Câmara só avança se houver acordo com os proprietários e colocou de lado a possibilidade de um processo de expropriação.
Para Domingos Bragança, a Loja do Cidadão naquele Centro Comercial faz parte de uma lógica que envolve o parque de estacionamento de Camões e a intenção de pedonalizar a rua de Santo António, a artéria superior do largo do Toural.
O vereador social-democrata, Hugo Ribeiro, críticou Domingos Bragança pelo "anúncio extemporâneo" porque "fragilizou a posição negocial do Município".