<p>Os comerciantes flavienses estão preocupados com a possibilidade de, em breve, abrirem na cidade seis novas "lojas chinesas" de grande dimensão. Já foi criada uma comissão para acompanhar o processo de licenciamento dos espaços. </p>
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De acordo com o presidente da Associação Comercial do Alto Tâmega (Acisat), João Miranda Rua, caberá à comissão, constituída, anteontem à noite, por alguns elementos da direcção da Acisat e "dois ou três comerciantes", o acompanhamento do processo de licenciamento dos espaços em causa, junto da Câmara Municipal. "O objectivo é zelar para que a lei do licenciamento comercial e o regulamento dos horários sejam cumpridos, para que as regras sejam iguais para todos", explicou, ao JN, Miranda Rua, admitindo que, para já, a medida é a título de precaução.
De acordo com o presidente da Câmara, João Batista, "em concreto", neste momento, só foi pedida licença de obra para um espaço, o antigo edifício "5 Chaves". Neste momento, o espaço, situado na Rua de Santo António, uma das mais movimentadas da cidade, já está em fase de obra.
No entanto, o JN sabe que, ontem, terá entrado na autarquia um pedido para outra instalação comercial, na antiga Munível, onde, aliás, já está colocada uma banda publicitária.
"Num mundo cada vez mais global, temos que conviver com a concorrência. O que é preciso é dar condições para que os comerciantes entrem nessa concorrência e sejam cada vez mais competitivos", referiu João Batista, confrontado com o caso.
Além do antigo "5 Chaves" e da antiga Munível, estará em causa um espaço no hotel Aquae Flaviae, no antigo Mini-Preço, na Sotrasn, na recta do Raio X e ainda outro espaço na antiga zona industrial.
Alguns dos estabelecimento terão mais de 2000 metros quadrados, pelo que o seu licenciamento terá de passar pelo Governo. A autarquia tem apenas competência para licenciar os que têm uma área inferior a 2 mil metros.