
Mulheres foram informadas da vontade municipal em acabar com a prostituição na zona
Foto: Igor Martins
Maioria das mulheres é residente em Braga. Câmara contactou e encaminhou-as para os serviços sociais de apoio ao emprego.
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A Câmara de Lousada insiste no combate à prostituição nas matas do concelho. Depois de ter multado prostitutas e clientes durante a pandemia de covid-19, a autarquia está a colocar blocos de betão nos caminhos de acesso aos habituais locais de prostituição. Recentemente, foram identificadas 11 trabalhadoras sexuais, sendo que a maioria é residente em Braga e estrangeira.
Naquilo que designou de "ação de proximidade em vários pontos do concelho", os técnicos da Câmara de Lousada só conseguiram chegar à fala com sete mulheres, embora já tenham sido identificadas 11. Mesmo que o objetivo fosse o de "informar, aconselhar e encaminhá-las" para serviços de apoio social. Entre as trabalhadoras sexuais que aceitaram o contacto municipal, "a maioria reside no concelho de Braga", enquanto as restantes são oriundas de municípios limítrofes, como Felgueiras e Famalicão. "Identificou-se, ainda, uma pessoa de Paredes", especifica o presidente do Município de Lousada, Nélson Oliveira. Entre as mulheres sinalizadas, quatro têm nacionalidade brasileira, duas são portuguesas e uma viajou de Moçambique.

