Luís Filipe Menezes sempre vai ser candidato à Câmara de Gaia. O nome do ex-líder do PSD vai ser aprovado, esta sexta-feira, numa reunião da Concelhia social-democrata e, no sábado, pela Distrital do Porto. O PSD também está a negociar uma coligação com o CDS-PP e a IL, que estará decidida nos próximos dias.
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Depois de inicialmente ter recusado o convite do líder do PSD, Luís Montenegro, o ex-presidente da Câmara de Gaia reconsiderou e aceitou avançar às autárquicas, para tentar recuperar a presidência do Município que liderou durante 16 anos, até 2013.
Segundo apurou o JN, Luís Filipe Menezes informou Montenegro da sua decisão no passado dia 30, numa altura em que as escolhas dos candidatos a presidentes de Junta já estavam anunciadas, a pensar no regresso do ex-autarca social-democrata.
Esta sexta-feira, o nome de Menezes será aprovado pela Concelhia do PSD de Vila Nova de Gaia, liderada por Rui Rocha Pereira e, sábado, pela Distrital do Porto, liderada por Pedro Duarte.
Mas Menezes poderá não ir sozinho a votos. É que, está em negociações uma coligação entre PSD, CDS-PP e IL. O diálogo deverá estar concluído nos próximos dias.
"A Iniciativa Liberal e o PSD têm mantido um diálogo construtivo e comprometido com o futuro de Gaia. Ambas as partes partilham a convicção de que é urgente devolver à cidade uma governação séria, competente e transparente, capaz de romper com o ciclo de decadência e ingovernabilidade em que o concelho caiu nos últimos anos", confirmam os liberais, adiantando que na mesa das negociações estão propostas da IL como "a exigência de transparência total na gestão autárquica", "a criação de mecanismos eficazes de captação de investimento" e "um compromisso com uma solidariedade social genuína e uma política cultural viva e plural".
Os liberais confirmam, assim, que as negociações ainda não estão fechadas: "Continuaremos a trabalhar para que estas propostas estejam no centro de qualquer solução política que venha a ser formalizada. Até à deliberação final deste processo, é claramente precoce assumir que existe coligação".